As tarifas foram lançadas sob a bandeira do “Made in America”, mas não há uma única mercadoria, nos EUA ou em qualquer outro lugar, que não seja o resultado de um processo global de produção.
Enquanto as principais economias estão lutando para registrar uma taxa de crescimento positiva, o dinheiro de todos os países do mundo está entrando nos mercados financeiros dos EUA.
Ao anunciar a decisão, a Fitch disse que ela havia sido tomada devido a uma “deterioração constante dos padrões de governança dos últimos 20 anos, incluindo em questões fiscais e da dívida”.
Em um simpósio em Estocolmo na Suécia, Powell deixou claro que o Fed e outros bancos centrais, agindo pelos interesses do capital financeiro, devem estar livres para impor a crise do capitalismo sobre as costas da classe trabalhadora.
Um relatório do Banco Mundial concluiu que a renda mediana global diminuiu 4% em 2020, a primeira queda desse tipo desde o início das medidas de renda mediana em 1990, com os mais pobres sofrendo “atrasos na educação e na saúde, com massivas perdas de aprendizado e expectativas de vida encurtadas”.
Este é o relatório de Nick Beams para o Ato Internacional de 1o. de Maio. Beams é um dirigente de longa data do Comitê Internacional da Quarta Internacional e um especialista em economia marxista.
O primeiro volume d’O Capital de Karl Marx, cuja publicação completou 150 anos em 14 de setembro, marcou uma virada no desenvolvimento intelectual e histórico da humanidade.
O aumento sem fim da dívida pública americana, hoje US$7 trilhões maior do que a economia dos EUA como um todo, é o resultado de processos profundamente enraizados que fazem com que os lucros sejam cada vez mais obtidos através do mercado de ações e outras operações financeiras.
O cenário apresentado pelos bancos centrais e autoridades governamentais de que a inflação seria “transitória”, após o que a economia voltaria a uma trajetória “normal” de desenvolvimento, foi desfeita.
A Segunda Guerra Mundial não foi uma guerra da democracia contra o fascismo, mas uma guerra imperialista travada pelas grandes potências capitalistas pela divisão do mundo e de seus recursos segundo os interesses do lucro.
A torrente de dinheiro ultrabarato no sistema financeiro global promoveu uma onda de especulação, que atinge das commodities ao mercado imobiliário, ações e criptomoedas, para citar alguns exemplos.
A farra especulativa em Wall Street é uma expressão do que Trotsky descreveu como a crise mortal do sistema capitalista – um punhado de oligarcas acumula bilhões de dólares, enquanto milhões morrem.
O crescimento contínuo do capital financeiro e seu domínio sobre a economia deram a base e atualmente fornecem o impulso econômico para as mudanças na superestrutura política, que viu emergir o perigo real das formas fascistas de governo.
O ano está acabando em meio à maior contração econômica desde a Grande Depressão dos anos 1930, mas Wall Street atingiu um recorde.
A Teoria Monetária Moderna é a última de uma longa lista de tentativas de teóricos de “esquerda” que defendem que o capitalismo pode funcionar para a sociedade se o pensamento ultrapassado sobre o sistema monetário for abandonado.
Esforços desesperados estão sendo feitos para ocultar o fato de que o crescimento sem precedentes da desigualdade social, acelerado pela pandemia de COVID-19, está fundamentado na própria dinâmica da economia capitalista.
Neste mês de agosto, em meio à morte, fome e pobreza, Wall Street registrou o seu maior aumento mensal desde 1986.
A alta no mercado de ações, ocorrendo em meio à maior crise de saúde em um século, contrasta enormemente com a economia real subjacente.
O primeiro-ministro Li Keqiang disse que o governo decidiu não fixar uma meta para o PIB por causa da grande incerteza dos mercados estrangeiros.
A pandemia deixou claro que a pequena minoria de oligarcas corporativos e financeiros, e o sistema de lucro que presidem, constituem um obstáculo à organização racional e ao planejamento científico da economia e da sociedade necessários para lidar com a ameaça à vida humana.
