Cúpula do BRICS na Rússia discute desdolarização em meio à guerra global
A cúpula de Kazan expôs a crise econômica e geopolítica subjacente do capitalismo mundial, que está mergulhando rapidamente em uma guerra global.
A cúpula de Kazan expôs a crise econômica e geopolítica subjacente do capitalismo mundial, que está mergulhando rapidamente em uma guerra global.
Assim como as elites dominantes normalizaram o genocídio e a guerra nuclear, a morte e o sofrimento humano em massa também foram normalizados com a propagação desimpedida da COVID-19.
O Ano Novo se abre tendo como pano de fundo uma escalada massiva da violência imperialista em todo o mundo. O genocídio e a guerra nuclear estão sendo normalizados.
Embora o BRICS, mesmo em sua forma expandida, dificilmente se iguale à influência econômica do G7 dominado pelos EUA, sua consolidação é outro eco sinistro dos blocos formados na década de 1930, quando o mundo caminhava para um conflito global desastroso.
As agudas tensões provocadas pela recente viagem do presidente francês Emmanuel Macron à China esclarecem os verdadeiros objetivos da ofensiva dos EUA e de seus aliados contra a China e a Rússia.
Embora o Partido Comunista Chinês seja responsável por esse desastre, a política de infecção em massa foi implementada enquanto era exigida pelos EUA e as outras potências imperialistas.
Não existe explicação inocente para o mais recente acobertamento do CDC, que foi claramente deliberado e destinado a impedir qualquer alarme público que atrapalhasse a temporada de compras de feriado.
O New York Times, que já em março de 2020 defendeu a “imunidade de rebanho” como resposta à COVID-19 e tem promovido a fabricada teoria da conspiração do Laboratório de Wuhan, está entusiasticamente noticiando as manifestações na China contra a COVID Zero.
Na semana passada, enquanto as infecções pela COVID-19 atingiam máximos históricos na China, uma série de protestos ocorria expressando a resposta de diferentes forças de classe à crescente crise econômica e de saúde pública.
As leis objetivas da transmissão viral significam que qualquer afastamento da estratégia de eliminação de COVID Zero traz consigo o potencial para que a situação saia rapidamente do controle.
Repetindo o mantra do “socialismo com características chinesas”, Xi apresentou sua concepção de desenvolvimento nacional, do que é na realidade o capitalismo chinês, separado da economia mundial da qual é completamente dependente.
Durante toda a pandemia, os morenistas se alinharam com a política do governo de coalizão entre o Partido Socialista (PSOE) e o Podemos, colocando os lucros à frente das vidas.
A ação eficaz na maior cidade da China salvou inúmeras vidas e provou a validade e a viabilidade da política de COVID zero do país.
Com o apoio popular à política de Zero-COVID, que tem continuamente evitado infecções e mortes, o governo chinês está mobilizando vastos recursos para acabar com o surto e salvar vidas.
Um dos fatos mais marcantes sobre a pandemia é que a China, o país onde surgiu o SARS-CoV-2, registrou muito poucos casos. Este artigo é um relato detalhado da política de COVID Zero na China.
A reunião foi um gesto impotente e meramente ritual, que proferiu frases contidas e apresentou manobras diplomáticas ao mesmo tempo que as duas potências avançam de cabeça em direção à guerra.
Embora os EUA não estejam neste momento recorrendo à força militar, a campanha na imprensa para exigir o fim das restrições de saúde pública por causa da COVID-19 da China lembra os métodos bárbaros empregados pelo imperialismo no século XIX.
Os preparativos avançados dos EUA para a guerra são impulsionados não só pelo receio de que a China esteja a ultrapassar os EUA economicamente, mas também pela extraordinária crise económica, política e social do imperialismo americano intensificada pela pandemia da COVID-19.
O significado histórico mundial da fundação do Partido Comunista Chinês em 1921 contrasta fortemente com a hipocrisia e as falsificações que caracterizam as celebrações oficiais de seu centenário.
A OTAN concluiu sua reunião de cúpula na segunda-feira com um comunicado apontando a China como um “desafio sistêmico” para a aliança militar.