No próximo domingo será realizado o primeiro turno das eleições municipais brasileiras. A marca mais expressiva desse processo político é o estado de ruínas da ordem burguesa no Brasil.
Em um contexto mais amplo, as eleições brasileiras ocorrem em meio a um ponto de inflexão da crise política mundial. Nas últimas semanas, as potências imperialistas promoveram uma série de ações inflamatórias que escalaram significativamente o estado de guerra global.
Sob o pano de fundo da Assembleia Geral das Nações Unidas, o governo israelense do primeiro-ministro fascista Benjamin Netanyahu lançou ataques criminosos contra o Líbano, mirando efetivamente o Irã. O propósito deliberado desses ataques, realizados em coordenação com Washington, é expandir a campanha genocida contra a população da Palestina para uma guerra generalizada no Oriente Médio.
Ao mesmo tempo, o governo de Joe Biden e seus aliados da OTAN estão obstinados a escalar sua guerra catastrófica contra a Rússia na Ucrânia, preparando a liberação do emprego de mísseis de longo alcance por Kiev para atacar profundamente o território russo. Chamando a resposta do governo de Vladimir Putin, que alterou seus protocolos de uso defensivo de armas nucleares, de um “blefe”, o imperialismo está normalizando a ideia de uma guerra nuclear.
Esses conflitos crescentes em diferentes regiões do planeta assumem, cada vez mais abertamente, a forma de uma nova guerra imperialista mundial. O destino das massas trabalhadoras no Brasil e em toda América Latina está totalmente atado ao desenrolar desse processo.
Ao passo que os EUA/OTAN avançam para uma guerra direta contra o Irã no Oriente Médio, contra a Rússia no Leste Europeu e escalam suas provocações contra a China, a América Latina está sendo rapidamente transformada em uma zona de disputa estratégica global e, em última instância, em um campo de batalha.
Descrevendo o aumento da influência econômica de seus concorrentes globais sobre a América Latina, sobretudo da China, como um assunto de guerra dos Estados Unidos, Washington proclama abertamente sua intenção de retomar o controle da região historicamente tida como seu próprio quintal.
A perseguição desses objetivos imperialistas está alimentando um ressurgimento dos herdeiros políticos das antigas ditaduras militares apoiadas pela CIA em toda a América Latina. O presidente Javier Milei, da Argentina, Nayib Bukele, de El Salvador, e o próprio Jair Bolsonaro marcam um novo tipo de liderança fascistoide pseudopopulista na região.
Paralelamente – e com a colaboração ativa do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores – PT) e os outros governos supostamente de esquerda da “Maré Rosa” – os EUA reestabelecem canais de comunicação direta e operação coordenada com os militares latino-americanos. Essas relações, que descendem inequivocamente da infame Operação Condor, servem como um laboratório de intervenções políticas e golpes de Estado pró-imperialistas.
A emergência do fascismo e de formas de governo autoritárias é um fenômeno global generalizado. No coração do imperialismo mundial, os Estados Unidos, a classe dominante avança rapidamente para a ditadura. As eleições presidenciais americanas, controladas pela oligarquia capitalista de Wall Street, apresentam-se como uma disputa entre o candidato a ditador fascista, Donald Trump, e a candidata da guerra sem-fim, Kamala Harris.
A guinada do imperialismo à barbárie tem suas raízes objetivas na crise do próprio sistema capitalista. A subordinação da economia globalmente integrada do século XXI aos interesses da acumulação capitalista individual e ao sistema político ultrapassado de Estados nacionais burgueses está em contradição direta com as necessidades da sociedade.
Os problemas cruciais que confrontam a classe trabalhadora brasileira e global – a ameaça da guerra e do fascismo, a desigualdade social massiva, a crise dos empregos e salários, as pandemias e a mudança climática – não possuem resposta dentro dos limites do capitalismo e do Estado nacional.
O Grupo Socialista pela Igualdade (GSI) convoca a classe trabalhadora e a juventude brasileira a romper com todos os partidos pró-capitalistas e lutar por seus interesses políticos independentes em unidade com os trabalhadores de todo o mundo.
O GSI não possui um programa “específico” para as eleições e rejeita uma atitude pragmática em relação às eleições burguesas. O GSI intervém no processo eleitoral no Brasil com o objetivo de elevar a consciência da classe trabalhadora ao nível das exigências revolucionárias da situação objetiva.
O GSI repudia o programa reacionário e as práticas oportunistas cultivadas pelos partidos da pseudoesquerda. Essas organizações representantes da classe média alta buscam sua própria fatia do fundo eleitoral e da burocracia estatal. Elas trabalham para justificar a preservação do Estado burguês falido, promovendo falsas ilusões de que os trabalhadores podem ter ganhos parciais e confrontar seus problemas fundamentais em escala local.
Em oposição à perspectiva nacionalista falida pseudoesquerdista dos herdeiros do stalinismo e do pablismo, o GSI luta para construir uma direção revolucionária na classe trabalhadora brasileira guiada pela estratégia internacionalista do Comitê Internacional da Quarta Internacional (CIQI).
O ascenso do fascismo em São Paulo e a resposta desmoralizada da pseudoesquerda
O espetáculo político degradado da disputa eleitoral burguesa em São Paulo, uma megalópole de 12 milhões de habitantes e centro econômico nacional, expressa de forma aguda a crise política brasileira e internacional.
Estas são as primeiras eleições no Brasil após a tentativa de golpe fascista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que culminou na insurreição de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. O período subsequente deu provas contundentes não somente da extensão da conspiração ditatorial no Estado brasileiro, que envolveu um setor substancial do alto escalão militar, mas também de que a ameaça fascista segue em desenvolvimento.
Bolsonaro, que permanece uma influência política decisiva nacionalmente, está apoiando a reeleição do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. A gestão de Nunes foi marcada por ataques aos serviços sociais e a ampliação do aparato repressivo. Ele utilizou notadamente sua posição como prefeito para defender e reabilitar politicamente Bolsonaro e os promotores da tentativa de golpe de 8 de janeiro.
O MDB de Nunes foi partido de oposição oficial ao regime militar de 1964-85. A aliança política do MDB com Bolsonaro na maior cidade do país é uma manifestação da profunda guinada à direita de todo o establishment político brasileiro. Em sua atual campanha, Nunes assumiu um tom político mais destacadamente fascistoide: defendeu a militarização e ensino religioso nas escolas, atacou a vacinação contra COVID-19 e declarou que sua missão é esmagar a “semente do comunismo” na cidade.
Mas Nunes não é o único e, pode-se dizer, nem o mais expressivo político “bolsonarista” disputando a prefeitura em São Paulo. Estas eleições testemunharam o ascenso do até recentemente desconhecido Pablo Marçal, que ocupa o terceiro lugar nas pesquisas. Marçal ganhou notoriedade na internet como um “coach” financeiro misturado a pastor evangélico que realiza façanhas baseadas na doutrina do “poder da vontade”, uma marca distintiva do fascismo.
A atuação política de Marçal emula deliberadamente os exemplos de Trump, Milei e Bukele, com quem o brasileiro foi se aconselhar pessoalmente em El Salvador em meio à corrida eleitoral. Posando como figura anti-establishment, Marçal foi capaz de dominar os debates políticos com provocações de baixo calão contra os demais candidatos e tiradas anticomunistas virulentas.
O crescimento ameaçador das forças fascistas é uma prova contundente da completa falência política do PT no governo e seus apoiadores da pseudoesquerda. Toda a campanha eleitoral e a gestão do atual presidente Lula se baseou na concepção fraudulenta de que o combate ao fascismo de Bolsonaro exigia uma “frente ampla” dos partidos do establishment burguês.
Essa tendência política está representada nas eleições em São Paulo pelo candidato pseudoesquerdista Guilherme Boulos, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que ocupa o segundo lugar nas pesquisas. Boulos iniciou sua carreira política no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e consolidou-se nos últimos anos como principal liderança do PSOL. É a segunda vez que Boulos disputa a prefeitura de São Paulo, tendo sido derrotado no segundo turno em 2020.
Boulos é um representante distinto da pseudoesquerda pró-imperialista internacional, possuindo estreitas ligações com o presidente chileno Gabriel Boric, Alexandria Ocasio-Cortez dos Socialistas Democráticos da América (DSA) nos EUA, e com o Podemos/Sumar na Espanha. Boulos tem apoio expressivo de setores empresariais e nas regiões mais abastadas de São Paulo, que se identificam com as políticas identitárias do PSOL.
Após a derrota eleitoral de Boulos em 2020, o World Socialist Web Site (WSWS) escreveu:
Diferente do que afirma a Jacobin, Boulos jamais foi socialista. Durante sua campanha, enfatizou que suas políticas chamadas de “radicais” respeitam estritamente os limites da legislação burguesa brasileira...
Boulos conquistou um papel proeminente na política nacional com a crise da administração petista.... A imagem farsesca de Boulos como um líder popular desvinculado das traições do PT converteu-lhe no representante ideal da pseudoesquerda pequeno-burguesa articulada no PSOL.
O PSOL se prepara conscientemente para repetir no Brasil o tipo de traição cometida pelo Syriza na Grécia e o Podemos na Espanha, com os quais partilha do mesmo “populismo de esquerda” e hostilidade ao socialismo e à classe trabalhadora.
Como o WSWS denunciou naquela ocasião, Boulos e o PSOL preparavam uma guinada ainda mais à direita. Nas eleições atuais, Boulos escolheu como sua vice a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Após gerir a cidade de 2001 a 2004 pelo PT, filiou-se ao MDB e apoiou o impeachment da presidente Dilma Rousseff do PT em 2016. Até o início deste ano, Suplicy foi secretária de Relações Exteriores da gestão Nunes, que abandonou para refilar-se ao PT e concorrer ao lado de Boulos a pedido de Lula.
Quatro anos após sua primeira disputa, Boulos concorre com um programa ainda mais abertamente pró-capitalista e de direita. Ele comprometeu-se “plenamente com o equilíbrio fiscal da cidade de São Paulo”, prometeu “dobrar o efetivo” da Guarda Civil Metropolitana (GCM), e anunciou que sua gestão não vai pestanejar em cumprir reintegração de posse de imóveis ocupados. Para formular sua política repressiva, o candidato do PSOL escolheu um ex-comandante da Rota, a divisão mais violenta da Polícia Militar, criada para combater movimentos guerrilheiros de esquerda contra a ditadura.
Buscando afastar o debate público de qualquer questão política significativa, Boulos focou as críticas a seus concorrentes em acusações de corrupção e má-índole e recusou-se a responder perguntas que revelassem diferenças fundamentais entre esquerda e direita. Sobre o genocídio imperialista em Gaza e a crise política na Venezuela, Boulos se calou afirmando não estar concorrendo para prefeito de Tel Aviv ou de Caracas.
O PSOL justifica o apelo abertamente de direita de seu programa com base na concepção falsa e reacionária que atribui o ascenso político do fascismo ao suposto atraso de consciência das massas. Essa teoria retrógrada transfere cinicamente a responsabilidade das traições cometidas pela pseudoesquerda aos ombros da própria classe trabalhadora.
Após ocuparem o poder por mais de uma década, nutrir as relações mais promíscuas com as empresas e partidos burgueses, e aplicarem ajustes capitalistas contra a classe trabalhadora, o PT e a pseudoesquerda querem apresentar a rejeição que enfrentam dos trabalhadores como produto da confusão, estupidez e vulnerabilidade aos apelos demagógicos da direita.
O fato, contudo, é que nenhum dos partidos da ordem burguesa oferece uma resposta aos problemas fundamentais enfrentados pela classe trabalhadora em São Paulo e internacionalmente.
As múltiplas crises do capitalismo global enfrentadas pela classe trabalhadora e a juventude em São Paulo
Como outras megalópoles no mundo, a cidade de São Paulo é marcada por uma desigualdade social extrema. A expectativa de vida varia entre 58 anos de idade nos bairros mais pobres e 80 anos nos mais ricos. Milhões vivem em moradias precárias em favelas e enfrentam diariamente os problemas de uma infraestrutura social em acelerada deterioração.
A crise econômica e social intensificada pela pandemia de COVID-19 agravou uma situação já desesperadora para a classe trabalhadora e a juventude em São Paulo. A alegada baixa taxa de desemprego de 6,9% vem acompanhada de uma proliferação de empregos informais e uma situação de crescente exploração. Empregos precários e mal pagos, para onde a classe trabalhadora de São Paulo leva em média uma hora e meia para chegar e o mesmo tempo para voltar para casa, são a norma para a grande maioria dos trabalhadores.
A juventude vive uma crise igualmente aguda, que combina alto desemprego, falta de perspectiva no futuro e inúmeros problemas de saúde mental. Cerca de 20% dos jovens em São Paulo, um número que representa de centenas de milhares deles, não estudam nem trabalham. Aqueles empregados trabalham em empregos precários, como entregadores de aplicativos e operadores de call center, que no início da pandemia realizaram inúmeras paralisações e protestos contra os baixos salários e condições inseguras de trabalho.
A eleição em São Paulo está acontecendo em meio a uma grave crise ambiental e uma nova onda da pandemia de COVID-19 no Brasil e no mundo, um assunto totalmente ignorado pelos candidatos de São Paulo. Se Nunes e Marçal representam uma forma mais aberta de ataque à saúde pública com a defesa da ampliação de sua privatização e de medidas anticientíficas contra a COVID-19, o papel de Boulos não é menos reacionário.
Acompanhando o governo Lula, Boulos e a pseudoesquerda em geral têm ignorado os perigos ainda colocados pela pandemia e suas consequências, principalmente a COVID longa. Na única vez que o plano de governo de Boulos se refere à COVID-19, ele fala sobre os “novos hábitos urbanos do pós-pandemia” para supostamente criar uma “cidade mais justa e equilibrada”. Em nenhum momento, a necessidade de se criar uma “cidade mais justa e equilibrada”, muito menos a necessidade de acabar com a pandemia, significa para Boulos, o PSOL e o PT colocar em xeque o sistema de lucro do capitalismo global.
Nas últimas semanas, além da nova onda da pandemia, São Paulo e todo o Brasil têm enfrentado as consequências nocivas do aquecimento global produzido pelo capitalismo. O Brasil tem enfrentado uma seca histórica, que tem impulsionado queimadas criminosas principalmente na região da Amazônia e do Pantanal, que abrigam uma rica diversidade da fauna e flora brasileira.
Quase metade do Brasil tem registrado as piores qualidades do ar do mundo. O céu azul típico do inverno se tornou cinza, forçando o uso de máscaras pela população e escalando problemas de saúde em todo o Brasil. Essa situação é particularmente preocupante em São Paulo, onde respirar o ar poluído da cidade equivale a fumar quatro cigarros por dia.
Enfrentar essas condições intoleráveis de vida requer um programa socialista e internacionalista baseado na teoria da revolução permanente de Trotsky, que tem sua continuidade histórica representada no Comitê Internacional da Quarta Internacional (CIQI).
Como o CIQI afirmou em sua Declaração de Ano Novo, esse trabalho “não ocorre em um vácuo político”. Segundo ela,
A crise mundial está radicalizando dezenas e centenas de milhões de pessoas. O abismo entre os interesses essenciais das massas e os privilégios da classe dominante está se tornando cada vez mais óbvio. A normalização da guerra, do genocídio, das epidemias e do fascismo por parte do imperialismo fornecerá um poderoso impulso para a revolução da consciência das massas e, portanto, para a normalização do socialismo na perspectiva política da classe trabalhadora.
Construir uma direção socialista na classe trabalhadora em São Paulo!
A juventude e a classe trabalhadora em São Paulo possuem uma enorme história de luta, com uma profunda tradição democrática e socialista. Em 1917, em meio aos efeitos da Primeira Guerra Mundial e inspirada pela Revolução de Fevereiro na Rússia, a cidade de São Paulo foi palco da primeira greve geral do Brasil, liderada por imigrantes europeus que trouxeram para o país ideias anarquistas e socialistas.
Ao longo do século passado, São Paulo e as cidades ao seu redor, particularmente na importante região do ABC, se tornaram uma potência industrial impulsionada pela política de substituição de importações, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial. Isso criou as bases para a formação de uma das mais poderosas seções da classe trabalhadora brasileira.
No final dos anos 1970, a juventude e a classe trabalhadora de São Paulo e da região do ABC lideraram protestos e greves de massas contra a ditadura militar no Brasil. Na década de 1980, São Paulo foi o centro político de enormes manifestações exigindo o fim da ditadura. O Partido dos Trabalhadores e a CUT, a central sindical controlada pelo PT, surgiram no início dos anos 1980 em meio a esse enorme levante.
Ao longo da década de 2010, protestos e greves estouraram em São Paulo como parte de uma onda global contra o rebaixamento do padrão de vida e seguidas medidas de austeridade que tiveram como alvo todo o establishment político, inclusive os governos do PT nos âmbitos federal e na cidade de São Paulo.
No início da década de 2020, diferentes seções da classe trabalhadora de São Paulo – operários industriais, motoristas de ônibus, entregadores de aplicativo e professores – se levantaram para se proteger contra as ameaças colocadas pela pandemia de COVID-19.
Em todas essas situações, eles se chocaram não só contra os representantes oficiais da política burguesa, mas os sindicatos dirigidos pelo PT e a pseudoesquerda, que trabalharam para isolar as lutas e desviar as lutas da juventude e da classe trabalhadora para o beco sem saída da política burguesa. Hoje, isso está se manifestando no apoio deles à candidatura do pseudoesquerdista Boulos.
Nas últimas décadas, o processo de globalização capitalista não só intensificou o amplo descrédito dos sindicatos pró-corporativos e nacionalistas, como permitiu que a juventude e a classe trabalhadora se tornassem mais objetivamente conectadas a trabalhadores de todo o mundo.
O histórico de luta em São Paulo e o desenvolvimento objetivo do capitalismo global formam uma poderosa base para os trabalhadores desenvolverem comitês de base independentes dos sindicatos e se ligarem a luta dos trabalhadores do Brasil e internacionalmente através da Aliança Operária Internacional de Comitês de Base (AOI-CB). O potencial para ações coordenadas intencionalmente da classe trabalhadora e da juventude, seja na forma de protestos ou greves, é um fator que a AOI-CB está desenvolvendo desde 2021, tornado possível pela revolução tecnológica associada à globalização.
Esse potencial, no entanto, só pode ser totalmente efetivado sobre um programa socialista e internacionalista. Isso, por sua vez, está incorporado na luta histórica do Comitê Internacional da Quarta Internacional contra o nacionalismo burguês, o stalinismo e o pablismo, principalmente sua variante latino-americana, o morenismo. Tendo se confrontado com inúmeros ataques dos governos do PT e dos sindicatos controlados por ele e a pseudoesquerda, o Grupo Socialista pela Igualdade acredita que esse programa irá encontrar uma resposta entusiasmada na classe trabalhadora e da juventude de São Paulo.
Nestas eleições em São Paulo, o GSI faz um chamado para todos aqueles que concordam com essa perspectiva socialista e revolucionária para lutar contra o fascismo, a ameaça de guerra mundial e as crises ambiental e da pandemia a se juntar a ele e ajudá-lo construir o CIQI.
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