Os professores de São Paulo estão lutando não apenas contra os aliados locais do ex-presidente fascista Bolsonaro, mas também contra os sindicatos que têm isolado e traído as suas lutas.
A abertura do processo contra Bolsonaro e seus co-conspiradores fascistas, quase todos membros do alto escalão militar, é um evento sem precedentes na história brasileira.
A morte de uma professora em São Paulo após sofrer um infarto durante uma reunião pedagógica na semana passada trouxe à tona a intensa pressão e o assédio causados por programas pró-corporativos na educação.
Por toda a América Latina, os herdeiros militares e políticos dos regimes de terror dos anos 1960-1970 foram trazidos mais uma vez ao centro dos desenvolvimentos políticos.
Nos dois anos em que ministra da saúde esteve no cargo, a sua gestão foi marcada pelo maior surto de dengue da história do país e pelo aprofundamento da política de “imunidade de rebanho” em resposta à pandemia de COVID-19.
O Brasil está enfrentando um surto de dengue potencialmente histórico em 2025 devido à negligência do governo, à reintrodução do sorotipo 3 e ao impacto das mudanças climáticas, exacerbando a crise na saúde pública.
O sucesso do filme está indiscutivelmente ligado ao reconhecimento de que a resolução da crise política atual é impossível sem uma séria reavaliação da história.
Os frenéticos preparativos para o carnaval, que tem recebido crescentes e lucrativas iniciativas de investimento privado nos últimos anos, são a causa das perigosas condições de trabalho na fábrica.
Bolsonaro está buscando se beneficiar da eleição de Trump, cujo governo tem promovido forças fascistas para estabelecer governos de, por e para a oligarquia em todo o mundo.
Após o colapso do PT nas eleições municipais de novembro passado, as medidas de austeridade do governo Lula ameaçam abrir o caminho para o retorno da extrema direita ao poder.
O estudo “Epicovid 2.0” mostrou que os “impactos da pandemia são grandes e duradouros” e que ela “acirrou desigualdades em saúde históricas no Brasil”.
O sufocamento, acorrentamento e espancamento dos imigrantes brasileiros é comparável ao tratamento previamente empregado durante a “guerra ao terror” de Washington.
A pressão para que o governo Lula aprofunde suas medidas de austeridade se intensificará neste ano com a escalada das múltiplas crises globais e o retorno de Trump à presidência dos EUA.
Se há dois anos os fascistas fracassaram, eles já têm a próxima tentativa em mira, mais bem preparada e sob condições domésticas e internacionais mais favoráveis.
Nos últimos meses, uma campanha pela redução da jornada de trabalho no Brasil viralizou nas redes sociais, com significativa repercussão na mídia corporativa.
As revelações do relatório levaram à prisão, em 14 de dezembro, do candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e ex-comandante do Exército, general Braga Netto.
Um dos planos mais sinistros da trama golpista ficou conhecido como “Punhal Verde e Amarelo”, que incluía o assassinato de Lula e de outras autoridades importantes.