Colômbia corta relações com Israel por genocídio em Gaza
A decisão foi anunciada pela primeira vez no discurso do Primeiro de Maio do presidente Petro para milhares de apoiadores em Bogotá.
A decisão foi anunciada pela primeira vez no discurso do Primeiro de Maio do presidente Petro para milhares de apoiadores em Bogotá.
A delegação liderada por AOC procurou acalmar os trabalhadores nos EUA e em toda a América Latina e oferecer ao imperialismo americano uma face “democrática”.
Não demorou muito para que os colombianos concluíssem que Petro não iria atacar a riqueza das elites financeira, empresarial e latifundiária.
A pseudoesquerda em todo o continente partiu de apoiar a candidatura de Gustavo Petro na Colômbia e passou a promover a ilusão mortal de que ele pode ser pressionado a defender os trabalhadores e oprimidos.
Seus eleitores dificilmente pensaram que o “amor” de Petro, na realidade, se voltaria para os velhos políticos da direita e aos militares assassinos.
Petro assumirá o comando de um país atravessado pela mais profunda crise econômica, social e política.
Em um país que nos últimos três anos foi palco de explosivos protestos e greves de massas, tanto o candidato fascistoide como o da pseudoesquerda assume o desafio de reestabelecer a estabilidade do regime burguês colombiano em crise.
A repressão está sendo realizada não apenas com o apoio do governo Biden em Washington, mas em estreita coordenação com o Pentágono.
As medidas sociais tomadas pelos governos latino-americanos foram planejadas para deixar os trabalhadores e suas famílias famintos, forçando-os a aceitar a suspensão dos já limitados bloqueios e um imprudente retorno ao trabalho.
O massacre em Bogotá indica a determinação da elite dominante colombiana em recorrer a um regime autoritário para esmagar a oposição social em meio à pandemia descontrolada.
A América Latina atingiu nesta semana o sinistro marco de 300.000 mortes por COVID-19 e 8 milhões de casos.